Ouve-se muitas vezes a expressão “Caixa de Pandora “ ou “abrir uma Caixa de Pandora”no sentido de algo que, parecendo muito simples e inocente, gera depois consequências imprevisíveis e incontroláveis. Pois bem, o mito da Caixa de Pandora remonta à antiga Grécia e diz mais ou menos o seguinte:
«Prometeu, o homem que se atreveu a desafiar o poder dos Deuses roubando o fogo sagrado do Olimpo, foi, como se sabe, cruelmente castigado pela sua ousadia.
Mas os deuses, sentindo-se vulneráveis perante tal atrevimento, reúnem-se então em consílio para decidir como dominar novamente os homens e como castigar exemplarmente Prometeu.
Assim, decidem oferecer a Prometeu um presente em forma de caixa, dentro da qual colocaram todos os males que se iriam abater sobre Prometeu e os restantes homens. Para fazer a entrega de tão insólito presente, sem levantar suspeitas, Zeus encarrega Hermes de criar Pandora, ("a que possui todos os dons"). Dotam-na então dos melhores encantos: graciosidade, beleza e inteligência ao mesmo tempo que lhe enchem o coração de artimanhas, mentira e astúcia.
A “inocência” de Pandora, sua arte e perspicácia, iludem Prometeu que, apesar de avisado, se deixa enganar por esta. Cumprindo a sua missão, no momento oportuno, eis que Pandora abre a caixa, soltando os males lá colocados. No mesmo instante saíram a intriga, o ódio, a inveja, a vingança… e todos os males que atormentam a humanidade.
Pandora ainda tenta fechar a caixa divina, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a excepção da "esperança", que permaneceu presa junto ao fundo da caixa, tornando-se então a única forma de o homem não sucumbir às dores e aos sofrimentos da vida.»
E foi assim que, deste mito, nasceu a expressão "caixa de Pandora", que se usa em sentido figurado quando se quer dizer que alguma coisa, aparentemente insignificante, é na verdade uma fonte de calamidades.
Regressando agora ao presente, e observando o nosso mundo, apetece perguntar: Quem se terá lembrado de abrir agora tal “caixinha”?
«Prometeu, o homem que se atreveu a desafiar o poder dos Deuses roubando o fogo sagrado do Olimpo, foi, como se sabe, cruelmente castigado pela sua ousadia.
Mas os deuses, sentindo-se vulneráveis perante tal atrevimento, reúnem-se então em consílio para decidir como dominar novamente os homens e como castigar exemplarmente Prometeu.
Assim, decidem oferecer a Prometeu um presente em forma de caixa, dentro da qual colocaram todos os males que se iriam abater sobre Prometeu e os restantes homens. Para fazer a entrega de tão insólito presente, sem levantar suspeitas, Zeus encarrega Hermes de criar Pandora, ("a que possui todos os dons"). Dotam-na então dos melhores encantos: graciosidade, beleza e inteligência ao mesmo tempo que lhe enchem o coração de artimanhas, mentira e astúcia.
A “inocência” de Pandora, sua arte e perspicácia, iludem Prometeu que, apesar de avisado, se deixa enganar por esta. Cumprindo a sua missão, no momento oportuno, eis que Pandora abre a caixa, soltando os males lá colocados. No mesmo instante saíram a intriga, o ódio, a inveja, a vingança… e todos os males que atormentam a humanidade.
Pandora ainda tenta fechar a caixa divina, mas era tarde demais: ela estava vazia, com a excepção da "esperança", que permaneceu presa junto ao fundo da caixa, tornando-se então a única forma de o homem não sucumbir às dores e aos sofrimentos da vida.»
E foi assim que, deste mito, nasceu a expressão "caixa de Pandora", que se usa em sentido figurado quando se quer dizer que alguma coisa, aparentemente insignificante, é na verdade uma fonte de calamidades.
Regressando agora ao presente, e observando o nosso mundo, apetece perguntar: Quem se terá lembrado de abrir agora tal “caixinha”?
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